Um dos momentos mais aguardados por nós – e um dos motivos para cobrir a E3 2017 – era jogar Super Mario Odyssey, novo game do mascote para o Switch. Desde Super Mario Galaxy 2 (Wii, 2010), o bigodudo não estrelava uma aventura em 3D não-linear, com um hub central e diversos mundos em torno dele. Não, pelo menos, em sua série principal, que inclui obras primas como Super Mario 64 (N64, 1996) e Super Mario Sunshine (GameCube, 2002).
O resutlado final é um título que encanta, coloca um sorriso na cara do mais sério dos jogadores e traz a magia de Mario de volta. Confira abaixo as nossas impressões da demo disponível na feira!
O boné e o impacto no gameplay
Em Sunshine, o bigodudo tinha o apoio de F.L.U.D.D., uma bomba de água simpática que permitia flutuar e atingir inimigos. Em World, Yoshi dava novas possibilidades de jogo. O que esperar de Odyssey? A demo não explicava como, mas o herói ia parar em uma cidade chamada New Donk City. Também não soubemos como, mas o boné de Mario tinha dois olhos e podia ser lançado em qualquer direção. Jogá-lo em uma pessoa ou inimigo sem chapéus permite personificá-lo (a), o que aumentava exponencialmente as possibilidades de gameplay: imagine lançar o acessório em um bullet bill: com isso, você voa pelo cenário e alcança plataformas até então impossíveis.
Os movimentos comuns de Mario (wall jump, back flip, long jump) estão de volta, bastando conciliar o botão de pulo (A) e o ZL. Eles são mais necessários do que nunca para se aventurar nas duas áreas da demo: New Donk City (a cidade que mencionamos acima) e um estágio no deserto. Na primeira, é pular em táxis e alcançar lugares mais altos. No segundo, lançar o boné em bullet bills é praticamente obrigatório para descobrir todos os segredos.
Vale mencionar que, em Odyssey, o mascote tem um medidor de energia, similar a 64 e Sunshine. Morrer gasta apenas 10 moedas, retornando à última bandeira onde foi feito check-in. O objetivo é coletar luas espalhadas pelas fases. Moedas comuns e roxas podem ser usadas para adquirir novas habilidades e recuperar energia.
Sorrindo à toa
Fase de deserto estava disponível na demo da E3 de Super Mario Odyssey. #nintendo #BitBlogNaE3 pic.twitter.com/qzXqnLFQu4
— BitBlog (@bitblogbr) 15 de junho de 2017
Odyssey traz a volta da ideia de um palco central com ligação com outros mundos. Fases não tão lineares, porém com múltiplas possibilidades, estão disponíveis. Logo, a exploração volta a fazer parte de um Mario. Foi fácil curtir o game, com exceção das piruetas que fiz no alto dos prédios – tenho medo de altura!
Se por um lado o visual não está tão caprichado assim, o fator “diversão” fala mais alto. Odyssey está longe de ser linear e explorar o vasto mundo do título é uma tarefa muito interessante. A trilha sonora remete aos anos 60, provável passagem do game. Quanto ao fator replay, é difícil afirmar agora com a ausência de informações.
Odyssey é o Mario que aguardamos desde 2010. As novidades (boné, cenários trazendo interações com humanos) são bem-vindas e acrescentam bastante ao pacote. De fato, estamos falando de um jogo candidato a melhor da E3 2017.